O produtor de Melgaço lança a nova colheita do seu Clássico Alvarinho numa nova garrafa com menos 19% de vidro, que não só reduz a pegada carbónica do seu transporte como se torna mais prática para guardar na prateleira ou no frigorífico. Uma inovação que surge no âmbito da ambiciosa estratégia de sustentabilidade do Soalheiro e que será estendida, nesta fase, a 90% dos vinhos.
Os Clássicos não mudam, mas reinventam-se. Dando seguimento ao seu compromisso com a sustentabilidade, o Soalheiro, produtor de Monção e Melgaço, na região dos Vinhos Verdes, acaba de lançar um novo formato de garrafa mais amiga do ambiente.
As tradicionais garrafas altas e esguias ganham um formato mais sustentável, com menos 19% de vidro, o que permite reduzir as emissões de carbono utilizadas na sua produção e transporte. E porque a produção passou a ser feita em Portugal, há também uma importante redução de quase 8,5 vezes no impacto no transporte das garrafas até à adega, que antes provinham do centro da Europa. Até ao final de 2021, cerca de 90% das garrafas Soalheiro irão adotar este novo formato, o que permitirá uma poupança estimada de 56 toneladas de vidro ao ano.
Também as embalagens foram repensadas para reduzir 39% do consumo de cartão, oriundo de florestas geridas de modo responsável (certificado FSC). Com capacidade para 6 garrafas, a nova caixa pode também ser reutilizada como “garrafeira”, pois, depois de aberta, pode ser guardada em pé, por quem pretende beber o vinho ainda jovem, ou deitada, posição ideal para que o vinho possa evoluir em garrafa.
Mais um pequeno passo para o Soalheiro na sua trajetória de sustentabilidade, que representa uma redução significativa da sua pegada carbónica e impacto no meio ambiente. Para Luís Cerdeira, que ao lado da sua irmã Maria João e da mãe Palmira, lidera o projeto Soalheiro, “o nosso compromisso com a sustentabilidade é muito mais do que uma resposta a uma clara emergência climática e de preservação do planeta. Faz parte da nossa natureza, enquanto produtores que vivem da terra, protegê-la. Por isso, estamos a repensar todas as nossas práticas no sentido de identificar pontos críticos em que podemos melhorar a nossa ação e reduzir o impacto ao mínimo possível.”
Prova disso é a certificação ambiental de toda a atividade do produtor e certificação biológica de todas as vinhas da quinta, bem como a recente instalação de uma cobertura vegetal na adega, que trará uma poupança energética estimada de 26% ao ano.
“A certificação biológica das vinhas permitiu um aumento da biodiversidade nas parcelas e o desenvolvimento de vinhos naturais bio. A certificação ambiental é reflexo do desenvolvimento de uma consciência coletiva na empresa, mérito de toda a equipa”, refere Maria João Cerdeira, responsável pela viticultura do Soalheiro.
A primeira garrafa a apresentar o novo formato é o Soalheiro Alvarinho 2020, um verdadeiro clássico do produtor e da região, e que, por isso, segundo Luís Cerdeira, “deve ter essa responsabilidade”.
Com mais mineralidade, mas mantendo-se fiel às suas caraterísticas intemporais como a frescura aromática e a notável longevidade em garrafa, o novo Soalheiro Alvarinho 2020 apresenta-se como um vinho perfeito como aperitivo ou para acompanhar pratos de marisco, peixe ou carnes de aves.
A nova garrafa foi desenvolvida em exclusivo para o Soalheiro e será estendida a 90% das referências a partir do momento em que são lançadas no mercado. Além do menor impacto ambiental, o formato torna-se mais prático e ajustado ao tamanho das prateleiras e frigoríficos.
As garrafas passam também a contar com a gravação de Soalheiro no vidro, “uma espécie de assinatura de toda a equipa, de todos os viticultores que ajudaram a escrever a nossa história e cujo esforço queremos ver reconhecido em cada uma das nossas novas garrafas”, conclui o produtor.