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Kopke lança a edição especial Colheita 1940 – White & Tawny

Com um legado histórico de quase quatro séculos, a Kopke aliou a tradição à inovação e o resultado foi um evento digital, intitulado “Uma viagem no tempo com a Kopke” que contou com a presença de 37 grandes personalidades do vinho, de oito países que provaram, em primeira mão, dois Colheitas de 1940: um White e um Tawny.

Guardiã de uma livraria de vinhos muito antigos, incluindo os raros vinhos do Porto brancos, a Casa Kopke é reconhecida como especialista em Portos Colheita, verdadeiros tesouros revelados ao longo do tempo, que foram passando de geração em geração, disponibilizados em quantidades muito limitadas e apenas por encomenda.

“Na realidade, trabalhar Vinhos do Porto Colheita obriga a um rigor e a uma precisão dificilmente quantificável. Aqui a arte do lote acaba por não ser menos preponderante que nos outros ramos da família dos tawnies. Por estar limitado a uma só colheita e por depender da excelência de um vinho base, que terá obrigatoriamente de ser extraordinário, as opções do enólogo são muito mais limitadas”, sublinha Carlos Alves, enólogo e master blender da Sogevinus.

“O ano vitivinícola de 1940 é relembrado como um ano com muita chuva no Inverno e na Primavera. No entanto, o calor que se fez sentir no Verão vários incêndios nos cultivos e nas vinhas. A colheita de 1940 é, portanto, uma raridade e extraordinária prova de que estes vinhos sobreviveram à passagem do tempo, guerras e revoluções para hoje serem apresentados ao mercado. Como enólogo e master blender é um orgulho fazer parte deste lançamento e poder ser o curador destes vinhos que atravessaram gerações.”

No ano em que o mundo testemunhava um dos grandes acontecimentos históricos – II Grande Guerra – nasce este Kopke Porto Colheita 1940. No mesmo ano, a mais antiga Casa de Vinho do Porto alcança este reconhecimento por parte das Associações Comerciais do Porto e Lisboa.

Hoje, volvidos 80 anos, a Casa Kopke apresenta pela primeira vez um duo de Colheitas de 1940: o Colheita 1940 White e o Colheita 1940 Tawny. Dois vinhos excecionais, cuidados ao longo de gerações com mestria dos provadores e respeito pelas práticas artesanais dos mestres tanoeiros e provadores que fazem destes vinhos verdadeiros sinais dos tempos, vinhos fascinantes com histórias para contar.

De tonalidade característica dos vinhos do Porto brancos envelhecidos por muitos anos em pipas, o perfil do Colheita White de 1940 assenta nas castas Viosinho, Gouveio, Rabigato e Malvasia Fina, “um verdadeiro ‘field blend’, sublinhou João Belo,

International Business Manager da Sogevinus. O vinho apresenta aromas expressivos e intensos com notas cítricas, especiarias, cera de abelha e notas de fumo. Na boca é fresco, com sabores de xarope de citrinos, ameixa branca e avelã, com um final longo e consistente.

O seu par, o Colheita Tawny de 1940 é composto maioritariamente pelas castas Tinta Cão, Tinta Roriz, Touriga Nacional e demonstra abundantes aromas complexos de frutas secas, equilibrados com a expressão da madeira, notas de especiarias e também de café.

Na boca, desenvolve-se em camadas complexas e termina com um final longo e texturizado.

Esta viagem no tempo com a Kopke, incluiu ainda a apresentação dos Colheitas Tawny 1980 e 1960 – dois vinhos que provam a consistência e frescura do estilo de uma Casa que se mantém com a passagem de décadas. O Colheita de 1980 foi descrito por Jamie Goode como sendo “harmonioso, intenso e persistente”, “um vinho excitante”, sintetiza. Já João Paulo Martins enaltece que o vinho “tem um ótimo palato, é um prazer saboreá- lo.” A propósito do 1960, Richard Mayson sublinhou que o vinho “é magnífico. É um trabalho de gerações que se destaca na perfeição.” Quanto ao protagonista – o Colheita 1940 – Jancis Robinson descreveu esta prova como sendo “um verdadeiro regalo”; são “vinhos fantásticos, cuidados e preservados ao longo de gerações, que tornaram esta prova um momento inesquecível”, referiu Junior Vianna.

Porque a história da Kopke escreve-se em vinhos extraordinários.

A revista Paixão Pelo Vinho provou e classificou, em 2019, mais de mil vinhos em prova cega. Os vinhos e espumantes que se destacaram pelas sedutoras características sensoriais, foram oficialmente premiados, recebendo as distinções “Paixão Pelo Vinho Prestígio”, Paixão Pelo Vinho Excelência” e “Paixão Pelo Vinho Escolha”. O evento realizou-se no passado dia 7 de março e foi partilhado pelos leitores e apreciadores de vinhos, que puderam participar, aplaudir, provar, aprender e brindar! 

O ponto alto de todas as publicações especializadas é sempre o dia em que se festeja o setor, que recebe todas as atenções durante o ano, e se entregam os prémios aos melhores. Assim aconteceu, também, com a revista Paixão Pelo Vinho que, no passado dia 7 de março, juntou produtores e enólogos, para entregar os prémios aos melhores vinhos e espumantes, provados no decorrer de 2019, e celebrar numa festa vínica, que juntou mais de 1200 apreciadores de vinhos, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. 

O evento contou com a presença de uma seleção de premiados, que estiveram a dar a conhecer os seus vinhos, incluindo alguns convidados como Raríssimo By Osvaldo Amado, Quinta do Gradil e Enoport Wines, que aproveitaram a altura para fazer uma apresentação dos seus novos vinhos. Outro ponto alto do evento foi o ciclo de “Conversas com os Enólogos”, num espaço que esteve sempre esgotado e proporcionou a prova comentada de vinhos especiais, apresentados pelos seus enólogos.Foram provados e avaliados mais de mil vinhos, espumantes e aguardentes vínicas no decorrer de 2019. Destes, um total de 68 foram premiados, com maior destaque para a região do Douro, que arrecadou 28 distinções. 

A festa vínica juntou mais de 1200 apreciadores de vinhos, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa.
PAIXÃO PELO VINHO PRESTÍGIO

O prémio Paixão Pelo Vinho “Prestígio”, coube a oito produtores. Entre eles, três vinhos tintos, todos DOC Douro: Costa Boal Homenagem Douro tinto Grande Reserva 2011, da Costa Boal Family Estates; Quinta da Manoella Vinhas Velhas tinto 2016, da Wine & Soul; e Quinta da Oliveirinha Vinha Franca tinto (Touriga Franca) 2013, produzido pela família Alves de Sousa. 

Apenas um vinho branco ganhou “Prestígio”, foi o Terrantez do Pico, com Indicação Geográfica Açores, da colheita de 2018, produzido pela Azores Wine Company. 

Os Vinhos do Porto Vintage 2017 também estiveram em destaque, arrecadando quatro destes prémios mais altos: Portal, da Quinta do Portal; Croft Quinta da Roeda Serikos e Taylor’s Vargellas Vinha Velha, ambos produzidos por Quinta & Vineyard Bottlers – Vinhos; e Quinta das Lamelas, de José António da Fonseca Augusto Guedes.

PAIXÃO PELO VINHO EXCELÊNCIA

A “Excelência”, prémio equivalente às habituais medalhas de ouro, foi entregue a 44 produtores. O Douro destacou-se e veio de lá o único Moscatel premiado – Adega de Favaios Moscatel 1989. A casta Touriga Nacional esteve presente em muitos dos vinhos premiados, como o Quinta da Gricha Talhão 8 tinto 2016, da Churchill Graham. A Quinta do Noval conquistou dois prémios, com os Quinta do Noval tinto Reserva 2016 e Porto Vintage 2017. Também a Quinta da Barca foi distinguida com “Excelência” para os Busto branco Grande Escolha 2017 e tinto Grande Escolha 2016. O Secretum Arinto 2018 e, do mesmo produtor, o Lua Cheia em Vinhas Velhas tinto de Vinhas Velhas Reserva Especial 2016 também foram distinguidos com ouro. Márcio Lopes Winemaker recebeu dois prémios, um para o vinho Proibido DOC Douro tinto de Vinhas Velhas Grande Reserva 2017 e para o Pequenos Rebentos Edição Especial Vinhas Velhas branco (Loureiro) Reserva 2018, DOC Vinho Verde. A casta Alvarinho foi premiada em duas interpretações: Dom Ponciano espumante Bruto Natural 2013 e Soalheiro Primeiras Vinhas 2018. 

A Bairrada destacou-se, com dois prémios para a Adega de Cantanhede: Marquês de Marialva Edição Especial 65 Anos, tinto Garrafeira 2001, da casta Baga; e Marquês de Marialva tinto de Vinhas Velhas Grande Reserva 2013. A região Tejo ficou bem representada, entre outros, pelos vinhos Desalmado tinto 2013 e pelo Bridão Private Collection tinto 2016, ambos da Adega do Cartaxo. 

O Scala Coeli tinto 2015, produzido pela Fundação Eugénio de Almeida; o Monte da Capela 18 Anos tinto Grande Reserva 2016, da Casa Clara; e Mamoré de Borba tinto Grande Reserva 2015, da Sovibor, são bons exemplos de vinhos imperdíveis nascidos no Alentejo. 

A ilha do Pico também brilhou com o Vinha Centenária branco 2017, as Azores Wine Company. Estes são apenas alguns exemplos, entre os melhores vinhos, premiados com Excelência.

PAIXÃO PELO VINHO ESCOLHA

Os prémios “Escolha” valorizam as melhores relações qualidade-preço, foram distinguidos 16 vinhos, como Castelo D’Arez Colheita Selecionada tinto 2016 e branco 2017, da Sociedade Agrícola da Arcebispa, e os Camolas Selection branco Reserva 2018 e tinto Reserva 2017, produzidos pela Adega Camolas, todos da Península de Setúbal, região que se destacou. A lista completa com todos os premiados, pode ser consultada na próxima edição da revista Paixão Pelo Vinho, nas bancas no final de março. Pode consultar todos os premiados na página seguinte.

Foram provados e avaliados mais de mil vinhos, espumantes e aguardentes vínicas no decorrer de 2019. Destes, um total de 68 foram premiados, com maior destaque para a região do Douro, que arrecadou 28 distinções. 
QUALIDADE E VALOR

Para Maria Helena Duarte, fundadora e diretora da revista Paixão Pelo Vinho, “é fundamental reconhecer a qualidade, já que os prémios para além de valorizarem os vinhos e exponenciarem a sua procura nos mercados, interno e externo, dinamizando a economia, também ajudam os apreciadores a escolher os vinhos certos para cada ocasião”. Já João Pereira Santos, diretor adjunto da publicação, destaca que “a qualidade dos vinhos portugueses está cada vez melhor, posicionando-os entre os melhores do mundo!”.

Com tantos e tão bons vinhos, não vão faltar razões para juntar família e amigos em jantares especiais, convívios, boas conversas e grandes brindes! Pode sempre ir acompanhando a seleção de vinhos através do nosso novo website: www.revistapaixaopelovinho.com.



> texto PPV > fotografia Ernesto Fonseca e Sérgio Sacoto
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