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Proibido Grande Reserva 2017 é “delicioso e sensacional” E coloca Portugal no “TOP 100 Wine Discoveries” 2020

Numa altura em que tanta falta faz uma boa notícia, eis que Portugal é distinguido pela qualidade vínica: Márcio Lopes conquistou todas as atenções com o seu Proibido Grande Reserva 2017. Os críticos de vinhos da equipa da revista “Robert Parker, Wine Advocate”, não hesitaram em colocá-lo no “TOP 100 Wine Discoveries” 2020, as melhores 100 descobertas vínicas entre as maiores regiões vinhateiras do mundo. Para Mark Squires, reconhecido provador desta equipa, este vinho tinto DOC Douro é “delicioso e sensacional”. Para o enólogo e produtor, Márcio Lopes, e sua equipa, este é um dos maiores elogios que poderiam receber.

Entre milhares de amostras de todo o mundo, a equipa de críticos especializados em vinhos da revista “Robert Parker, Wine Advocate”, selecionaram as 100 maiores descobertas de 2020, entre vinhos de todo o mundo, com origens em grandes regiões demarcadas. E o Douro foi distinguido com este prémio de excelência, entregue em exclusivo ao vinho tranquilo Proibido tinto Grande Reserva 2017, de Márcio Lopes, enólogo e produtor.

Classificado com 95 pontos na escala de Robert Parker, por Mark Squires, o crítico começa por afirmar tratar- se de um “powerful red

Esta extraordinária distinção foi atribuída numa das melhores cinco categorias consideradas pelos críticos: “Age-Worthy”, ou seja, vinhos que vale a pena investir para ter em cave. Comprovando, assim, a grande estrutura e potencial deste Proibido Grande Reserva 2017. As outras quatro categorias foram “Eco”, “Value”, “Non-Mainstream” e “Innovative.”

O Proibido Grande Reserva 2017 é um vinho DOC Douro, elaborado a partir de vinhas velhas com 40 a 80 anos, plantadas em Vila Nova de Foz Côa, entre 250 a 500 metros de altitude. As uvas nascem de uma terra árida, sofrida, de baixa produção, mas excelente qualidade. “Todo o trabalho é, praticamente, feito à mão, sem uso de herbicidas ou pesticidas. Quando necessário, lavramos a terra com a ajuda de um cavalo de trabalho. Respeitamos assim o que a vinha nos dá, e tentamos que a transformação das uvas em vinho seja o mais natural possível”, garante Márcio Lopes.

Classificado com 95 pontos na escala de Robert Parker, por Mark Squires, o crítico começa por afirmar tratar- se de um “powerful red”, um tinto poderoso, que mantém a fruta bem definida e presente, revelando no sabor notas de fruta fresca. E não hesita em afirmar “It’s delicious and sensational” (é um vinho delicioso e sensacional), acrescentando que tem um grande potencial de envelhecimento em cave, no entanto, revela “I liked it on the first day. I swooned for it on the second day. There is a pretty good argument that it is the best wine I have ever seen from this increasingly fine producer”, o que em breves palavras significa que Mark Squires gostou do Proibido Grande Reserva 2017 no primeiro dia, apaixonou-se por ele no segundo dia e concluiu ser o melhor vinho que já provou de Márcio Lopes, considerando-o um produtor em clara ascensão. E remata: “It’s a beauty.”

It’s delicious and sensational” (é um vinho delicioso e sensacional)

Foram feitas 2500 garrafas de 0,75cl e 100 garrafas magnum (1,5L). O Proibido Grande Reserva 2017 ainda pode ser adquirido em garrafeiras e outros pontos de venda selecionados de Portugal e do mundo, estando esgotado no produtor. O preço recomendado de venda ao público é de 30 euros.

Márcio Lopes, enólogo e produtor do projeto Pequenos Rebentos (Vinho Verde) e Proibido (Douro) tem visto o seu trabalho (e da sua equipa) reconhecido ao longo do ano de 2020, acumulando prémios para os vinhos produzidos, mas também ao nível da carreira profissional, pois foi distinguido no início do ano com os prémios “Enólogo Revelação do Ano” e “Prémio Singularidade”, pelas revistas especializadas. Assim, no ano em que celebra 10 anos como produtor, e mantendo sempre o espirito de resiliência, empenho e muito trabalho, não só superou os fatores adversos consequentes da pandemia que assola o mundo, como conseguiu em pré- venda distribuir 80% de 90 mil garrafas, tendo um crescimento de cerca de 30% face a 2019, para tal contribuindo a abertura de novos mercados no mundo, pois atualmente os vinhos são exportados para 18 países. A vindima de 2020 também foi desafiante, no entanto, Márcio Lopes orgulha-se de ter mantido o preço das uvas pago aos produtores e ainda ter acrescentado um bónus de 10%, também a equipa, atualmente constituída por sete elementos, vai receber uma percentagem dos lucros da empresa, que neste ano produziu 150 mil garrafas.

“vinhos extraordinários, bons para beber já, mas ainda melhores quando bebidos passados alguns anos”

“Começamos há 10 anos e estamos a construir um caminho sólido, passo a passo, ganhando consistência, sabendo onde queremos chegar, preservando o melhor da natureza, criando vinhos que melhor expressem o terroir que lhes dá vida”. E Márcio Lopes assume-se um enólogo em busca da singularidade de cada vinha, de cada casta, de cada técnica de vinificação, ancestral ou não, sendo certo que o seu trabalho e da sua equipa só pode resultar em vinhos extraordinários, bons para beber já, mas ainda melhores quando bebidos passados alguns anos.


“This powerful red has a lot of everything going on just now. As ripe as this is, the fruit still seems nicely defined and well supported. The intensity of flavor is another matter, however. This seems like newly crushed fruit. It’s delicious and sensational. Then, the hammer drops – the tannins just now are hard and make this a little difficult to read. It really showed far better the next day, when the tannins were pulled in and the wine fleshed out. It was still pretty intense but better integrated and much more drinkable. At that point, you could appreciate how fine it is. The fruit had a chance to assert itself, and it was very tasty. This seems to be the best in the brand so far. There is a lot of room for development in cellar – and it needs some developmental time. Let’s start here. But give it a couple of years, at least, in the cellar to come together – or a few hours of air. It will, in fact, be interesting to see how this develops over time. I liked it on the first day. I swooned for it on the second day. There is a pretty good argument that it is the best wine I have ever seen from this increasingly fine producer. It does have some questions to answer in the cellar. It must improve to justify my enthusiasm. At the moment, I feel compelled to lean up on it. It’s a beauty.”

(Mark Squires, in Robert Parker Wine Advocate, 2020)

A revista Paixão Pelo Vinho provou e classificou, em 2019, mais de mil vinhos em prova cega. Os vinhos e espumantes que se destacaram pelas sedutoras características sensoriais, foram oficialmente premiados, recebendo as distinções “Paixão Pelo Vinho Prestígio”, Paixão Pelo Vinho Excelência” e “Paixão Pelo Vinho Escolha”. O evento realizou-se no passado dia 7 de março e foi partilhado pelos leitores e apreciadores de vinhos, que puderam participar, aplaudir, provar, aprender e brindar! 

O ponto alto de todas as publicações especializadas é sempre o dia em que se festeja o setor, que recebe todas as atenções durante o ano, e se entregam os prémios aos melhores. Assim aconteceu, também, com a revista Paixão Pelo Vinho que, no passado dia 7 de março, juntou produtores e enólogos, para entregar os prémios aos melhores vinhos e espumantes, provados no decorrer de 2019, e celebrar numa festa vínica, que juntou mais de 1200 apreciadores de vinhos, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. 

O evento contou com a presença de uma seleção de premiados, que estiveram a dar a conhecer os seus vinhos, incluindo alguns convidados como Raríssimo By Osvaldo Amado, Quinta do Gradil e Enoport Wines, que aproveitaram a altura para fazer uma apresentação dos seus novos vinhos. Outro ponto alto do evento foi o ciclo de “Conversas com os Enólogos”, num espaço que esteve sempre esgotado e proporcionou a prova comentada de vinhos especiais, apresentados pelos seus enólogos.Foram provados e avaliados mais de mil vinhos, espumantes e aguardentes vínicas no decorrer de 2019. Destes, um total de 68 foram premiados, com maior destaque para a região do Douro, que arrecadou 28 distinções. 

A festa vínica juntou mais de 1200 apreciadores de vinhos, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa.
PAIXÃO PELO VINHO PRESTÍGIO

O prémio Paixão Pelo Vinho “Prestígio”, coube a oito produtores. Entre eles, três vinhos tintos, todos DOC Douro: Costa Boal Homenagem Douro tinto Grande Reserva 2011, da Costa Boal Family Estates; Quinta da Manoella Vinhas Velhas tinto 2016, da Wine & Soul; e Quinta da Oliveirinha Vinha Franca tinto (Touriga Franca) 2013, produzido pela família Alves de Sousa. 

Apenas um vinho branco ganhou “Prestígio”, foi o Terrantez do Pico, com Indicação Geográfica Açores, da colheita de 2018, produzido pela Azores Wine Company. 

Os Vinhos do Porto Vintage 2017 também estiveram em destaque, arrecadando quatro destes prémios mais altos: Portal, da Quinta do Portal; Croft Quinta da Roeda Serikos e Taylor’s Vargellas Vinha Velha, ambos produzidos por Quinta & Vineyard Bottlers – Vinhos; e Quinta das Lamelas, de José António da Fonseca Augusto Guedes.

PAIXÃO PELO VINHO EXCELÊNCIA

A “Excelência”, prémio equivalente às habituais medalhas de ouro, foi entregue a 44 produtores. O Douro destacou-se e veio de lá o único Moscatel premiado – Adega de Favaios Moscatel 1989. A casta Touriga Nacional esteve presente em muitos dos vinhos premiados, como o Quinta da Gricha Talhão 8 tinto 2016, da Churchill Graham. A Quinta do Noval conquistou dois prémios, com os Quinta do Noval tinto Reserva 2016 e Porto Vintage 2017. Também a Quinta da Barca foi distinguida com “Excelência” para os Busto branco Grande Escolha 2017 e tinto Grande Escolha 2016. O Secretum Arinto 2018 e, do mesmo produtor, o Lua Cheia em Vinhas Velhas tinto de Vinhas Velhas Reserva Especial 2016 também foram distinguidos com ouro. Márcio Lopes Winemaker recebeu dois prémios, um para o vinho Proibido DOC Douro tinto de Vinhas Velhas Grande Reserva 2017 e para o Pequenos Rebentos Edição Especial Vinhas Velhas branco (Loureiro) Reserva 2018, DOC Vinho Verde. A casta Alvarinho foi premiada em duas interpretações: Dom Ponciano espumante Bruto Natural 2013 e Soalheiro Primeiras Vinhas 2018. 

A Bairrada destacou-se, com dois prémios para a Adega de Cantanhede: Marquês de Marialva Edição Especial 65 Anos, tinto Garrafeira 2001, da casta Baga; e Marquês de Marialva tinto de Vinhas Velhas Grande Reserva 2013. A região Tejo ficou bem representada, entre outros, pelos vinhos Desalmado tinto 2013 e pelo Bridão Private Collection tinto 2016, ambos da Adega do Cartaxo. 

O Scala Coeli tinto 2015, produzido pela Fundação Eugénio de Almeida; o Monte da Capela 18 Anos tinto Grande Reserva 2016, da Casa Clara; e Mamoré de Borba tinto Grande Reserva 2015, da Sovibor, são bons exemplos de vinhos imperdíveis nascidos no Alentejo. 

A ilha do Pico também brilhou com o Vinha Centenária branco 2017, as Azores Wine Company. Estes são apenas alguns exemplos, entre os melhores vinhos, premiados com Excelência.

PAIXÃO PELO VINHO ESCOLHA

Os prémios “Escolha” valorizam as melhores relações qualidade-preço, foram distinguidos 16 vinhos, como Castelo D’Arez Colheita Selecionada tinto 2016 e branco 2017, da Sociedade Agrícola da Arcebispa, e os Camolas Selection branco Reserva 2018 e tinto Reserva 2017, produzidos pela Adega Camolas, todos da Península de Setúbal, região que se destacou. A lista completa com todos os premiados, pode ser consultada na próxima edição da revista Paixão Pelo Vinho, nas bancas no final de março. Pode consultar todos os premiados na página seguinte.

Foram provados e avaliados mais de mil vinhos, espumantes e aguardentes vínicas no decorrer de 2019. Destes, um total de 68 foram premiados, com maior destaque para a região do Douro, que arrecadou 28 distinções. 
QUALIDADE E VALOR

Para Maria Helena Duarte, fundadora e diretora da revista Paixão Pelo Vinho, “é fundamental reconhecer a qualidade, já que os prémios para além de valorizarem os vinhos e exponenciarem a sua procura nos mercados, interno e externo, dinamizando a economia, também ajudam os apreciadores a escolher os vinhos certos para cada ocasião”. Já João Pereira Santos, diretor adjunto da publicação, destaca que “a qualidade dos vinhos portugueses está cada vez melhor, posicionando-os entre os melhores do mundo!”.

Com tantos e tão bons vinhos, não vão faltar razões para juntar família e amigos em jantares especiais, convívios, boas conversas e grandes brindes! Pode sempre ir acompanhando a seleção de vinhos através do nosso novo website: www.revistapaixaopelovinho.com.



> texto PPV > fotografia Ernesto Fonseca e Sérgio Sacoto
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