Três Regiões, Três Castas, Três Interpretações de Vinho Branco pela Sociedade dos Vinhos Borges
Borges Loureiro Estagiado em Borras Finas Vinho Verde Branco 2024 | QUINTA DO ÔRO | REGIÃO DOS VINHOS VERDES
Em 2016, a Borges adquiriu mais uma quinta na região dos Vinhos Verdes, a Quinta do Ôro, onde os 32 hectares de vinha estão plantados num solo granítico e arenoso, em altitude. Localizada em Pinheiro, muito próxima da Quinta de Simaens e do Centro de Vinificação e Produção da Lixa, encontra-se inserida no coração de uma área florestal, produzindo vinhos de grande frescura e perfeita acidez.
É desta quinta que nasce o Borges Loureiro Estagiado em Borras Finas Vinho Verde Branco 2024, que expressa a pureza e a elegância da casta em solo granítico. Um branco vibrante, com notas florais frescas, citrinos maduros e uma acidez precisa que prolonga a prova. Uma interpretação limpa e autêntica da tipicidade atlântica da região.
Borges Gouveio Cota 300 Douro Branco 2024 | QUINTA DA SOALHEIRA | REGIÃO DO DOURO
Situada em São João da Pesqueira, na sub-região do Cima Corgo, encontra-se a Quinta da Soalheira, adquirida pelos irmãos Borges no longínquo ano de 1904. O Rio Torto divide a quinta a meio: na margem esquerda ficam as fragas escondidas pelo denso mato, e é apenas na margem direita que estão as vinhas desta propriedade de área total de 340 hectares.
O seu nome, Soalheira, traduz em absoluto o calor que sentimos quando, em pleno verão, transpomos os seus percursos. Percorridos os 5,5 quilómetros que a separam da estrada principal, sentimos o que a expressão “Douro profundo” significa: uma estrada estreita, com curvas sinuosas e íngremes, que nos abrem o caminho para uma paisagem desafogada — vinhas recortadas por manchas de estevas, rosmaninhos e medronheiros que percorrem mais de 500 metros de altitude até ao leito do rio que, aqui, continua torto.
Desde 1904, ano em que os irmãos Borges compraram a Quinta da Soalheira, que ela produz uvas para os Vinhos do Porto da empresa. Hoje, as uvas da quinta mantêm esse destino, e é a partir destas que a Borges produz os seus Vintage e ainda os seus melhores Douro.
O vinho Borges Gouveio Cota 300 Douro Branco 2024, vindimado a 300 metros de altitude, em vinhas expostas a norte, revela a sua faceta mais fresca e mineral. Com uma textura envolvente e aromas delicados de maçã verde, tília e pedra molhada, é um branco de estrutura firme e final salino.
Borges Quinta de São Simão da Aguieira Encruzado Dão Branco 2024 | QUINTA DE SÃO SIMÃO DA AGUIEIRA | REGIÃO DO DÃO
Chegando à Aguieira, uma pequena aldeia do concelho de Nelas, e seguindo a indicação “Solar Sacadura Botte”, somos levados por ruas estreitas que atravessam o centro e culminam numa capela. A esta capela junta-se um muro alto, recortado mais à frente pelo portão principal deste solar, edificado nos finais do século XVII. João de Sacadura Botte Corte-Real, senhor da Casa da Aguieira e figura incontornável da enologia da Região Demarcada do Dão, colocou no início do século XIX os vinhos produzidos nesta quinta como referência do que melhor se produzia na região. Hoje, na Quinta de São Simão da Aguieira, está plantada a maior mancha contínua de vinha do Dão.
As uvas aqui produzidas, neste mesmo terroir, ficaram na história como a matéria-prima dos melhores vinhos da região. É daqui que produzimos os nossos melhores vinhos do Dão. O legado de João de Sacadura Botte é para a Borges um estímulo e um desafio: perpetuar a qualidade dos vinhos da região.
No ano 2019, a remodelação completa da adega da Aguieira veio aumentar a capacidade de vinificação e melhorar processos, num projeto baseado em três linhas mestras: enquadramento arquitetónico e paisagístico, vinificação baseada em modelo parcelar e instalações adaptadas às alterações climáticas.
Da região de altitude e floresta, este Encruzado espelha a elegância natural do Dão. Fermentado e estagiado com cuidado para respeitar a pureza da casta, revela aromas de fruta branca, leve especiaria e uma mineralidade que sustenta uma boca longa, cremosa e cheia de finesse.
São assim três vinhos pensados como interpretações singulares do branco português, respeitando a origem, a casta e o ano!













