O aproximar da época dos dias mais quentes e longos, convida a estar ao ar livre, num alpendre, terraço ou esplanada, no campo, piscina ou na praia. São estes momentos descontraídos, em boa companhia, propícios para degustar vinhos com baixa graduação alcoólica, especialmente das regiões de Lisboa e Tejo (Vinhos Leves) e a região dos Vinhos Verdes.
Apesar de poderem ser consumidos durante todo o ano, é nesta época que os vinhos de baixa graduação alcoólica ganham mais adeptos, são companhia ideal para pratos igualmente delicados como, por exemplo, entradas simples tipo húmus ou guacamole, saladas frias, ovos mexidos com espargos, pratos de peixe e marisco (sem molhos), não esquecendo a cozinha asiática pouco especiada e até algumas frutas. Estes vinhos devem ser consumidos jovens e frescos.
Nas regiões Tejo e Lisboa há uma designação específica – Vinhos Leves – regulamentada e certificada com Indicação Geográfica (IG). Contudo, há uma região que por tradição também produz este tipo particular de vinhos, a região de Vinhos Verdes, DOC Vinho Verde e IG Minho.
Trata-se de um tipo de vinhos caracterizados por serem suaves, frescos, aromáticos e descomplicados, onde predominam notas florais e frutadas com graduação alcoólica baixa e boa acidez. Alguns destes vinhos apresentam doçura e algum gás, comummente designado por “agulha” (presença de minúsculas bolhas de dióxido de carbono).
O surgimento deste tipo de vinhos acontece em virtude da conjugação de diferentes fatores: dificuldade no amadurecimento das uvas em zonas com influência atlântica e humidade elevadas, solos férteis, castas muito produtivas. Dificilmente estes mostos chegavam aos 11% de álcool, mínimo admissível para ser considerado vinho. A solução foi então regulamentar este tipo de vinhos com a mencionada designação “Vinho Leve”, tendo como limite máximo de álcool 10,5% e acidez mínima de 4,5 g/l (gramas por litro). A doçura (açúcar residual) não está regulamentada.
A aposta dos produtores em melhorar a qualidade e imagem deste produto é notória, através da escolha adequada das castas a usar, viticultura de precisão, rigor nas datas de colheita, uso de tecnologia adequada nas vinificações. Esse esforço é recompensado pela maior procura, em particular pelas camadas mais jovens.
É uma agradável porta de entrada para o mundo dos vinhos, pelo seu menor preço, a sua frescura, baixo nível de álcool e de número de calorias, sendo assim uma alternativa natural a outros tipos de bebidas.
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