Maria Helena Duarte distinguida pela Ordem Soberana dos Cavaleiros de Santo Urbano e São Vicente
O Paço dos Cunhas de Santar foi o cenário perfeito para o XXX Conclave e Jantar de Gala da Ordem Soberana dos Cavaleiros de Santo Urbano e São Vicente — um evento de rara elegância que celebrou o vinho, a cultura e o espírito do Dão. Entre os distinguidos da noite, Maria Helena Duarte, diretora da revista Paixão Pelo Vinho, foi agraciada com a Ordem da Cruz de Santo Urbano e São Vicente – Grau Cavaleiro, o mais alto galardão atribuído a personalidades externas à Ordem, em reconhecimento pelo seu contributo excecional na promoção da cultura do vinho e do enoturismo em Portugal.
O Paço dos Cunhas, em Santar, foi o cenário de um momento memorável: o XXX Conclave e Jantar de Gala da Ordem Soberana dos Cavaleiros de Santo Urbano e São Vicente – Confraria dos Degustadores do Vinho do Dão, realizado a 15 de novembro. Uma celebração da cultura, da excelência e da paixão pelo vinho que une gerações e inspira o futuro da região do Dão.


Sob o alto patrocínio de Sua Alteza Real, o Senhor Dom Miguel de Bragança, Patrono-Mor da Ordem, e a liderança do Grão-Mestre Álvaro Barba de Meneses, o evento reuniu 92 Cavaleiros e Damas num ambiente de requinte, tradição e camaradagem. Entre as presenças ilustres destacaram-se o Bispo de Viseu, D. António Luciano dos Santos Costa, e António Mendes, representante da Comissão Vitivinícola Regional do Dão.
Um dos momentos altos da noite foi a atribuição da Ordem da Cruz de Santo Urbano e São Vicente – Grau Cavaleiro à Engenheira Maria Helena Duarte, fundadora e diretora-geral da revista Paixão Pelo Vinho e da empresa Purple Summer Media & Events. Esta é a mais alta distinção atribuída pela Ordem a personalidades externas, reconhecendo o seu contributo excecional para a promoção da cultura do vinho, do enoturismo e da excelência do setor.

“Ser distinguida por uma instituição tão nobre e coerente com os valores do vinho e da vida é uma emoção profunda. O Dão é uma região que admiro e é uma honra ser parte desta história”, afirmou Maria Helena, emocionada.
Nesta edição do Conclave, foram também homenageadas personalidades de grande mérito:
Professor Doutor Luís Filipe Ferreira da Bandeira Calheiros, artista plástico e historiador de arte; Doutora Suzana Maria Redondo, administradora da icónica empresa Licor Beirão;
Doutor Gonçalo Cristóvão Aranha da Gama Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição; Engenheiro Carlos da Costa Silva, produtor de vinhos do Dão e diretor de enologia da UDACA; Doutor José de Magalhães Valle de Figueiredo, poeta e escritor; e, a título póstumo, o ilustre cineasta António-Pedro Vasconcelos, cuja distinção foi entregue ao seu filho, em nome da família.




A Ordem Soberana dos Cavaleiros de Santo Urbano e São Vicente, fundada em 1995, sob o alto patrocínio de Dom Miguel de Bragança, tem como missão defender a cultura e o consumo moderado e consciente do vinho, promovendo o Dão como símbolo de identidade e património português. Ao longo de três décadas, tem distinguido personalidades que se notabilizam nas áreas da enologia, ciência, artes, filantropia e cultura — sempre com o lema da independência, do humanismo e da boa mesa.
O Jantar de Gala, orientado pelo Conselheiro Gastronómico, Chef Hélio Loureiro, foi um hino à gastronomia portuguesa e à perfeita harmonia com os vinhos do Dão. Entre as referências servidas destacaram-se: Castelo de Azurara Tinto Grande Reserva 2020 (Alfrocheiro), Terra Chama Rosé (Touriga Nacional), Quinta dos Penassais Tinto Grande Reserva 2019 – Edição Homenagem a António-Pedro Vasconcelos, Portugal Since 1143 Tinto Grande Reserva 2015 (Touriga Nacional), Índio Rei Branco Grande Reserva 2019 (Encruzado), Quinta dos Penassais Colheita Tardia 2016 e Cabriz Espumante Bruto Natural 2018.






A noite terminou em tom de celebração e amizade, num cenário de grande beleza e simbolismo. O Paço dos Cunhas de Santar, coração histórico do Dão, espelhou na perfeição a alma da região — elegante, equilibrada e de personalidade distinta. Aqui, as castas Touriga Nacional, Jaen, Alfrocheiro e Encruzado transformam-se em vinhos de expressão delicada e caráter marcante, revelando o verdadeiro espírito do Dão.
Mais do que uma cerimónia, o XXX Conclave foi um tributo à paixão, à tradição e à arte de bem viver. Uma noite de elegância, tradição e emoção no Paço dos Cunhas de Santar, onde o Dão brilhou em todo o seu esplendor. Uma homenagem a quem trabalha o vinho com alma e a quem, como a Ordem Soberana dos Cavaleiros de Santo Urbano e São Vicente, continua a elevá-lo ao patamar que merece: o de símbolo maior da nossa cultura e identidade.













