O Palmela Wine Jazz está de volta ao Parque Venâncio Ribeiro da Costa, em Palmela, de 18 a 20 de agosto, para três dias de promoção dos vinhos da Península de Setúbal, ao som das notas criativas do Jazz. O programa musical já está disponível.
Nesta 9.ª edição, o Anfiteatro do Parque recebe, ao final da tarde e à noite, espetáculos com os Sul, Mad Nomad, João Espadinha, João Lencastre’s Communion “Unlimited Dreams”, Samuel Lercher Trio e L.U.M.E. (Lisbon Underground Music Ensemble). Para além da música, haverá provas comentadas e harmonizações, promoções das adegas participantes, feira de vinhos e winebar.
O Palmela Wine Jazz é organizado pela Câmara Municipal de Palmela e Rota de Vinhos da Península de Setúbal, com o apoio da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal e do Programa “Mecenas de Palmela”, no âmbito do “Palmela É Música”.
Mais informações: 212 336 668 ou desenvolvimentoeconomico@cm-palmela.pt
Programa
18 agosto | 21h30 | Anfiteatro
Sul
Bernardo Couto (Guitarra Portuguesa), Bernardo Moreira (Contrabaixo) e Luís Figueiredo (Piano) são músicos extremamente ativos na cena musical da atualidade. Os três trabalham regularmente nas áreas do Fado, Jazz, Música Erudita e da Música Tradicional.
19 agosto | Anfiteatro
16h00
Mad Nomad
Mad Nomad faz de raiz um mishmash entre Jazz, sampling e spoken word, imbuído dos sons de Lisboa, Londres e Nova Iorque, cidades onde a criadora do projeto, Catarina Santos, tem vivido. Os textos surgem como que na família do spoken word e a música é tudo menos convencional, seja na estrutura dos temas, como nas referências. Tem momentos de caos, de poema em flow desconexo com a paisagem sonora onde esse se insere, de Hip Hop, de improvisação na linguagem abrangente do Jazz – é um som que carrega histórias de imigração, de género, de compreensão do que é a identidade. Escrito por uma portuguesa.
19h00
João Espadinha
Em terra alheia sei onde ficar é o mais recente álbum do guitarrista e autor João Espadinha. Sucessor de Kill the boy (Sintoma Records – 2017), este novo trabalho faz uma aproximação ao universo das canções – toda a música e letra é escrita pelo guitarrista, sem abandonar totalmente a matriz jazzística que marca o seu percurso. Encontrar lugares comuns entre diferentes contextos musicais, nomeadamente resgatar o espaço que a canção (ainda) tem no universo do jazz, e o espaço que a improvisação pode ter no universo das canções, são alguns dos desafios a que o guitarrista se propõe. Com esse propósito, junta às vozes de Primeira Dama (pseudónimo de Manuel Lourenço) e Marta Garrett, um ensemble que cruza diferentes gerações do Jazz nacional: Luís Cunha no trompete e Bernardo Tinoco no saxofone , João Pedro Coelho no piano, Francisco Brito no contrabaixo e João Sousa na bateria. O resultado final combina eléctrico e acústico, escrito e improvisado, cantado e instrumental. É um universo musical onde cada um tem o seu lugar, mesmo em terra alheia.
22h00
João Lencastre’s Communion “Unlimited Dreams”
João Lencastre (Bateria), Ricardo Toscano e Albert Cirera (Saxofones), Benny Lackner (Piano), André Fernandes e Pedro Branco (Guitarras), Nelson Cascais (Contrabaixo) e João Hasselberg (Baixo Elétrico e Eletrónica)
20 agosto | Anfiteatro
18h00
Samuel Lercher Trio
Samuel Lercher (Piano), André Rosinha (Contrabaixo) e Bruno Pedroso (Bateria)
21h30
L.U.M.E. (Lisbon Underground Music Ensemble)
Marco Barroso (Composição, Direção e Piano), Manuel Luís Cochofel (Flauta), Paulo Gaspar (Clarinete Soprano), João Pedro Silva (Saxofone Soprano), Tomás Marques (Saxofone Alto), Gonçalo Prazeres (Saxofone Tenor), Gabriela Figueiredo (Saxofone Barítono), Gileno Santana, Jéssica Pina e João Silva (Trompetes), Rúben da Luz, Eduardo Lála e Mário Vicente (Trombones), Miguel Amado (Baixo Elétrico) e Vicky Marques (Bateria)