Entidade pretende estar, até 2030, no top 3 dos grandes players a nível nacional. Para tal, a par da Ravasqueira, adquiriu ativos no Douro e vinhos verdes.
A apresentação foi feita por Pedro Pereira Gonçalves, que assume o cargo de presidente executivo da nova holding, que afirmou, categoricamente, que “hoje nasce uma nova realidade corporativa”.
O executivo explicou que a Winestone surge na sequência de um importante investimento que foi feito (e continua a ser realizado) na Ravasqueira.
Pedro Pereira Gonçalves explicou ainda que a Winestone reflete “a visão positiva que o Grupo José de Mello tem do setor dos vinhos”, e que resulta de um trabalho que tem vindo a ser feito (e continuará a ser feito) na Ravasqueira. Só para se ter uma ideia o produtor registou uma trajetória de crescimento médio anual da Ravasqueira acima dos 25% nos últimos seis anos, período em que concretizou a entrada em mais de 30 mercados internacionais.
Feitas as contas, a Winestone tem agora, como gestão direta, cerca de 110 hectares de vinha – o objetivo é o de, através do crescimento orgânico, diga-se aquisições, crescer até mais de 300 hectares. Vinha distribuída entre a já existente no Alentejo, mas também na região dos Vinhos Verdes e no Douro. Algo que é feito através da da gestão de ativos do Paço de Teixeiró, mas, também da Quinta do Retiro Novo e Quinta do Côtto.No total a holding não só amplia a sua capacidade
de produção e de exportação, como entra e, novos mercados e novos segmentos. É o caso dos vinhos do Porto, com a aquisição da Krohn.
Quanto a objetivos estes já estão definidos: até 2030 estar no top três a nível nacional, ter mais de 60% das suas vendas no mercado externo (atualmente são 30%), permitindo uma taxa média anual a dois dígitos e, ainda, entrar em novas regiões. Embora ainda não esteja nada concretizado o executivo adiantou que a empresa está interessada nas regiões de Lisboa e no aumento do Alentejo.